domingo, 19 de junho de 2011



Bordando a vida num domingo cinza
ponto a ponto teço o desenho
de madrugadas sonhos e vazios
um alinhavo longo a espera
em ponto miúdo o pranto.


Fios cruzados emaranhados
tal sentimentos descobertos
a tesoura corta a sobra da linha
indecisa não consigo aparar
as sobras em que me transformei


Colorindo o pano vejo a vida
ponto a ponto tramo o desejo
viro do avesso descubro mais
os arremates não me dão a
liberdade de saber que já esqueci


Quase pronto e ainda indefinido
o bordado é uma tela espelho
vejo minha vida embaralhada
meus fios se enredam aos teus
entre nós laçadas pontos cheios


Pensei ter escolhido as cores
exatas certas definidas
ao clarear o dia percebo
meus fios todos cinza
tanto tempo tecendo no escuro
bordei a tela dos dias sem cores.

sexta-feira, 17 de junho de 2011


Voce diz 
que  das minhas lágrimas
nascem poesias tristes
eu digo 
que da tristeza 
brotam levezas poéticas
sem amarguras,
argumento na rima 
toda dor que não consigo
revelar.  

quinta-feira, 16 de junho de 2011





A flor da serenidade
esta em entender
sorrir abraçar
deixar rolar
a flor da amizade
estranha linda
perene,
mantem por todo tempo
os laços invisíveis,
a flor da felicidade
esta guardada dentro
de mim de ti
sejamos felizes
.

terça-feira, 14 de junho de 2011

na face oculta da menina
o sorriso maroto,
não perdeu um amor
ganhou um amigo
os amores vem
com as estações...

segunda-feira, 13 de junho de 2011


o Amor diário
são as pedras por onde passo
cada pegada uma marca
uma história
amores diários de ontem
de hoje,
fazendo a estrada da minha vida
pela vida afora.

sábado, 4 de junho de 2011




Quando  tua boca
desliza sobre meu corpo
minha alma calça sapatilhas
para acompanhar
a coreografia.

quinta-feira, 2 de junho de 2011









Desenhando palavras voláteis
sem nexo ou regra,
pensando em poesia certeira
flecha riscando os ares,
se escreve partidas
também contam histórias,


tão belas intensas
nos mares de dentro
afogam em suores
sentimentos gemidos
esquecimentos,


voltam com força e ritmo,
para se moldarem
ao teu abraço teu afago
teu corpo que encaixa
no meu poema,


inflama rimas incendeia
minha pele...