quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Sempre que suspendo a viagem
recolho as velas
prendo a embarcação,
me aparece sobre as brumas
com teu rouco sotaque
de tantos cais.
Marujo das tentações
do olhar que captura
horizontes
da lingua estranha de outras
solidões.
Teus pés não sabem andar
Minhas asas não querem pousar.
Não me prometa nem sol nem vento
não te darei minhas luas
e tormentos...
recolho as velas
prendo a embarcação,
me aparece sobre as brumas
com teu rouco sotaque
de tantos cais.
Marujo das tentações
do olhar que captura
horizontes
da lingua estranha de outras
solidões.
Teus pés não sabem andar
Minhas asas não querem pousar.
Não me prometa nem sol nem vento
não te darei minhas luas
e tormentos...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Jura secreta 14
eu te desejo flores lírios brancos
margaridas girassóis
rosas vermelhas
e tudo quanto pétala
asas estrelas borboletas
alecrim bem-me-quer e alfazema
eu te desejo emblema
deste poema desvairado
com teu cheiro teu perfume
teu sabor teu suor tua doçura
e na mais santa loucura
declarar-te amor até os ossos
eu te desejo e posso :
palavrArte até a morte
enquanto a vida nos procura
artur gomes
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Bela e transparente voa no céu que pinta, sobrevoa as bocas de leão que beijam com mordidas, faz rasantes sobre rosa...