Depois de tanto andar o olhar não dança mais, soluça...
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Tantas vezes acordou com vontade de pular a janela
Sair em disparada atrás dos versos sonhados.
A brisa da manhã nunca explica nada,
Se apresenta enfeitada como um sorriso,
De todo dia, um dia,varo os portões,
Saio mundo à fora, desperta o suficiente
Para viver loucamente sem nada na bagagem,
Ou, quem sabe leve comigo, uma quadrinha
Uma trova, para conversar no meio do caminho...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
Obviamente que se dói, o cristão reclama,
nem samaritano desce do lombo do burro
para pisar em pedras quentes.
Quero minha estrada longa e desafiante
entendendo porque da vida, só levo
as flores os bons momentos o vago tempo.
Me deito na ponte e deixo passar um trem,
sem medo, mas tenho pavor semirracional,
se as perguntas fazem eco e não tem ninguém
que possa responder.
nem samaritano desce do lombo do burro
para pisar em pedras quentes.
Quero minha estrada longa e desafiante
entendendo porque da vida, só levo
as flores os bons momentos o vago tempo.
Me deito na ponte e deixo passar um trem,
sem medo, mas tenho pavor semirracional,
se as perguntas fazem eco e não tem ninguém
que possa responder.
DeLes - Demoiselles d Avignon
Maldita poesia,diz o que não quer,
relida como se quer,
desfaz e deita
refeita dos provérbios
arregaça os sentidos
transmuta palavras.
Renasce paixões, a descoberto,
nem a coberta das ilusões disfarça,
ninguém passa pela vida de um poeta
sem que seja tocado por suas bem colocadas
métricas rimadas, falas de intenções,
jogos de sedução em tardes quentes, madrugadas traidoras.
Fervilha no âmago do ser silente
tudo que a poesia grita e não é dita,
são segredos, entre damas e poetas,
nunca terminam, escondidos vivem,
do par que dorme ao lado, do amor que sucumbe no outro .
sábado, 12 de janeiro de 2013
É o próprio divino escrevendo,
testamentando evangelhos para ovelhas bobas,
que trocam seus sonhos, por quem não troca nada.
Amarras em poéticas linhas
fincadas unhas em cada alma,
cravado fundo no escuro do olho
come a carne cospe o sangue,
pinta no longe o jardim da paz,
em reinos soturnos de submissão e dor.
Depois de aniquiladas, sujeitas e fracas
escravas dolentes dos dentes
marcados,
deixam de sorrir quando percebem
que não tem mais para onde fugir.
Divinamente escreve, em cima
de mesas de sacrifício,
um prazer prometido, como Jerusalém,
bem além...
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Bela e transparente voa no céu que pinta, sobrevoa as bocas de leão que beijam com mordidas, faz rasantes sobre rosa...