quarta-feira, 30 de julho de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
Rumores da paranoia coletiva...
Joaquina batendo seus tamanquinhos,
alferes criando caso,
Policarpo babando nas teorias,
ilusionistas vendendo bundas,
poetas criando leis,
djs pregando sermão.
Nunca tivemos tudo e nunca soubemos aproveitar,
histeria coletiva,
o Cristo sorri pra um país de banguelas,
sem esperanças, nem o roteirista soube o final.
domingo, 20 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
De retalhos coloridos
o enxoval guardado,
guardados ventos e tardes
fitinhas de Sto. Antonio,
receitas de bolo enfeitado
confeitos em ponto cruz.
Em panos de nuvens
todo mistério da vida,
nas teias bordadas
em tapetes nunca usados.
As tranças branquearam,
no espelho descorado,
menina dos olhos
pinta a boca com pitanga,
fora de época.
sábado, 12 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
3 de julho, data do bilhete
e o poeta coitado,
ladra na janela os delírios
da antiga camaradagem.
Enfeita as paredes
com a sombra dela,
de costas, de lado, de vento,
retratos de fumaça.
Ainda olha pra porta
buscando o beijo da despedida,
inculta dama de asas na alma.
Borrada imagem de si mesmo,
brada contra o tempo
as rugas as verrugas,
as rezas e pincéis.
Desatinos vazios
tosse a vida inversos
canta la barca na beira
da cama, do desvario, da ribeira.
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Bela e transparente voa no céu que pinta, sobrevoa as bocas de leão que beijam com mordidas, faz rasantes sobre rosa...