terça-feira, 22 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
sábado, 28 de novembro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Primaveras
Quero uma primavera suave pra que possa ter tempo de ouvir pássaros, de colher amoras, caminhar com jazz no pensamento, tropeçar nas flores, sorrir de lembranças, não abrir o jornal, sonhar que o mundo é um jardim, correr atrás de borboletas, escrever mais que falar, sentar nos bancos de praça e ler Quintana com a brisa nos cabelos, esquecer livros para serem levados, não engolir a raiva dos dias, observar nuvens para amaciar o olhar, viver como as notas da ciranda; um giro de cada vez.
sábado, 19 de setembro de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Esqueceu do aniversário,
do ascendente e dos mantras,
borrado rosto no coração.
Não lembra mais do cheiro;
e o cheiro, era perfume
lembrava o beijo,
o cabelo, as mãos, o olho.
O amor prá sempre,
a promessa de felicidade,
que ia durar a vida inteira e que se acabou,
depois da volta inteira da ciranda
no salão de piso sem brilho.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
75 poetas, de várias idades, estilos e países reunidos com o objetivo de construir visões múltiplas sobre o tema “transformação”.
De sonetos a improvisos repentistas, da prosa poética ao rapper, a liberdade lírica dá o tom à obra e ao exercício poético: desafio e superação, medo e coragem, desejo e libertação.
O livro recebe o selo TUBAP Books, prefácio de Chris Herrmann, projeto gráfico de João Baptista da Costa Aguiar e Angela Mendes, com ilustrações inéditas da artista plástica mineira Cristina Arruda.
A surpresa fica por conta das biografias dos poetas, narradas a partir dos olhos dos insetos que os representam.
A renda obtida com a venda do livro será totalmente revertida para o projeto social MANO DOWN, entidade sem fins lucrativos que promove, através da visibilidade, a igualdade social, para que as pessoas com down e outros deficientes tenham liberdade para dirigir a própria vida.
O Lançamento virtual do livro “SOBRE LAGARTAS E BORBOLETAS”, acontece na rede social Facebook no dia 27 de junho de 2015, durante todo o dia, com bate-papo e participação de todos os autores em página criada especialmente para divulgação do projeto, uma oportunidade para discutir literatura com professores, escritores, jornalistas, músicos e premiados artistas:
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Amava o norte e o sul.
Um tinha cheiro de mar
outro aroma de flor,
montou duas moradas
vivia entre malas,
vagões e paisagens.
Entre o um e o outro,
abria a janela
jogava pedidos aos santos,
valha-me Santo Antônio, São Pedro
e Nossa Senhora,
tanta candura num
febre ardente noutro.
As estradas foram dobrando
curvando, encurtando,
amanhecia lua anoitecia sol,
o tempo virando urgência.
Secou o mar, pisou no sal,
foi viver doçuras, plantar jardins,
viver o hiper realismo de um
jasmim.
"Dois homens traídos pela mesma mulher tornam-se meio parentes."
Albert Camus
sábado, 6 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
A vida assim é uma delícia,
tua mão percorre meu pescoço suavemente.
No ar uma canção antiga, romântica e linda,
como deveriam ser todas melodias, destes instantes.
Desmembrados dos dias atuais,
das correntes de hiperatividade do mundo, estamos sós.
E tua mão, como um colar, roçando minha nuca e meus pensamentos,
sorrindo, dançando, momento perfeito de uma manhã de domingo.
Depois de um temporal, depois da chuva, depois do vento.
Como se o mundo tivesse tido uma noite
de amor selvagem, depois só paz.
Nem brisa entra pela janela.
O ar é friozinho e não se ouve barulho da rua.
Acabou se o mundo e sobramos nós,
dentro da nossa intenção de viver de amor.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Acordou sem amanhecer
Ficou morando no sonho enquanto ele ainda estava alí.
Impossível imaginar que tantas horas fora do ar, não fosse uma viagem, para algum lugar que ainda não tem nas agencias de turismo.
Manteria os olhos fechados, pelo tempo necessário de guardar os rostos, os momentos, as cores, os lugares, os sentimentos e sensações.
Interferências externas chegando, vem no canto de um passarinho, som de alarme de algum despertador e seguem aumentando os chamados deste mundo, água pingando na pia, porta batendo, um rádio ligado e o sonho se desprendendo em fiapos e floquinhos.
Jogou uma bomba de silencio no vizinho que abre as janelas com força e obriga o mundo a ouvir suas óperas estranguladas.
Um segundo e acaba a viagem.
Metade do sonho esta guardado, a outra metade evolou, subiu, esvaneceu.
Abriu os olhos contrafeita, o desejo da casa no campo é quase um desespero. Morar entre margaridas, sentir o som do vento e falar em pensamento com velhas árvores, estar em silêncio .
É um sonho, além do travesseiro.
sábado, 2 de maio de 2015
Gostava de ser senhora,
beijar flores e dançar
na chuva no vento no tempo,
de rezar o terço
nas contas coloridas.
Gostava de ser menina,
enfeitar o jardim
com risos e borboletas,
pescar letras
fazer colar de poesias.
Queria ser quadrinha
cantada na calçada,
pela senhora menina
chapéu de linha
cabelo de nuvenzinha.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
O silencio do balanço do verde,
preparando o outono,
os piores segredos bem guardados no porão
no coração, na canção.
Toda coragem armazenada nos olhos,
fazer parte da vida sem escolher
o que virá.
Sem certezas, só andando, sem medir
as distancias.
Virar as esquinas prendendo o fôlego,
desarmada enfrentando os medos
coragem para se auto conhecer,
sem bulas ou guias.
fazer parte da vida sem escolher
o que virá.
Sem certezas, só andando, sem medir
as distancias.
Virar as esquinas prendendo o fôlego,
desarmada enfrentando os medos
coragem para se auto conhecer,
sem bulas ou guias.
segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 29 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
Como é difícil, como é difícil, Beatriz, escrever uma carta...
Antes escrever os Lusíadas!
Com uma carta pode acontecer
Que qualquer mentira venha a ser verdade...
Olha! O melhor é te descrever, simplesmente,
A paisagem,
Descrever sem nenhuma imagem, nenhuma...
Cada coisa é ela própria a sua maravilhosa imagem!
Agora mesmo parou de chover.
Não passa ninguém. Apenas
Um gato
Atravessa a rua
Como nos tempos quase imemoriais
Do cinema silencioso...
Sabes, Beatriz? Eu vou morrer!
(Mário Quintana)
sexta-feira, 20 de março de 2015
Sou um enigma com vagina
sobre uma cabeça confusa,
fosse dois séculos atrás
estaria amarrada, de branco,
trancafiada com os sem nome.
No peito uma dor que arde
quero o mundo que sonho,
com ventos melancólicos
paisagem com névoa,
nenhuma pergunta.
Caminho em sentido oposto
ouço o que não vejo
desejo o que não existe,
me procuro.
Insisto e se resisto, é na poesia.
sobre uma cabeça confusa,
fosse dois séculos atrás
estaria amarrada, de branco,
trancafiada com os sem nome.
No peito uma dor que arde
quero o mundo que sonho,
com ventos melancólicos
paisagem com névoa,
nenhuma pergunta.
Caminho em sentido oposto
ouço o que não vejo
desejo o que não existe,
me procuro.
Insisto e se resisto, é na poesia.
quarta-feira, 18 de março de 2015
Fechou a gaveta com força, bateu a porta, derrubou a cadeira.
Pessoas
agitadas, são piores que tormenta no meio da tarde de sol. São
inquietas, perturbam, não ouvem pensamentos, até os passos fazem ruído
alto.
Desconhecem o silencio precioso dos momentos de paz, temem a
falta das vozes, em eterno blá blá blá.
São tremores de terra perto de quem gosta de ler ou escrever.
Tanto
mais barulho fazem, menos se percebem.
Gostaria de escrever como uma
torneira pingando,sem parar, barulho chato q tira o sujeito do ar.
Desenvolveria
um texto cadenciado com barulhos de se ler, pediria para ler em voz
alta e pausada, (melhor não) desisto, eu seria castigada, tumulto
sonoro.
Vontade de presentear estas criaturas, com uma válvula
tipo de panela de pressão , quando estiverem muito agitadas, só abrir a
saída de vapor, despressurizar a energia . São incapazes de conviver
com todos que tem o prazer de sentirem um tipo de mormaço natural, dos
sem ataques de histeria seja pelo que for.
Pessoas barulhentas
são como portas batendo em dias de ventania, ninguém sabe bem qual é a
que precisa fechar, ecoam no fundo do pensar, acabam com inspirações.
Até mesmo quietas, fazem ruídos, chiados,alta carga elétrica zumbindo.
Por isso gosto do vento, me sopra verdades sem nenhuma preocupação de realmente ser ouvido.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Mais que um aperto no peito
estranheza desta saudade,
nenhum motivo lembrou teu passo
nos caminhos do entardecer.
Fosse tu homem inteiro
acreditaria eu, em cada instante
morreria pelos teus beijos,
amaria teu canto de travesseiro.
Ensaiaria tantos rodeios
quantos volteios do meu bailado,
tua mão sempre na minha,
dizendo, tu és minha.
Pedra falsa, diamante de vidro
teu gorjeio é feio,
teu anseio eram tantos
seios, coxas, bocas, gozo alheio.
segunda-feira, 9 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Chove,
no meio do verão tenho vontade que o outono se instale,
coloquei cadeiras confortáveis na varanda, um chá com biscoitos
e aguardo.
Meus olhos estão cheios do esfuziante amanhecer colorido,
meu sono quer janelas abertas, sem ar condicionado.
Menos calor e mais aconchego. Almofadas e alguns livros.
Roupas com meias mangas, mais tecidos vaporosos sem transparências.
Perfume de flores.
Vento derrubando folhas, calçadas com som de saltos e decotes com colares.
Miudezas na maquiagem batom cor de boca, brincos discretos e nenhum suor no pescoço.
No outono a poesia não precisa de lenços, as palavras não grudam e a luz é de fotografia.
O verão é pop star o outono é uma dama .
HU JUNDI
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Se fez fantasia
Com cores de arte e alegria
Internamente sucumbia ao medo de se ver
Fechava os olhos para não se perder
Era feio, a si mesmo, em segredo dizia
Mas ninguém poderia saber
Vagava em círculos internos, a sofrer
Liberto em um espaço limitado, nervosamente ria
Ir além era risco, então mentia
Confundia dor com prazer
Renegava os amores que pôs a perder
Solitário, não se entregou para a vida
Deixou de ser pássaro-rei
Ao tentar cortar as asas de quem com ele queria voar.
Com cores de arte e alegria
Internamente sucumbia ao medo de se ver
Fechava os olhos para não se perder
Era feio, a si mesmo, em segredo dizia
Mas ninguém poderia saber
Vagava em círculos internos, a sofrer
Liberto em um espaço limitado, nervosamente ria
Ir além era risco, então mentia
Confundia dor com prazer
Renegava os amores que pôs a perder
Solitário, não se entregou para a vida
Deixou de ser pássaro-rei
Ao tentar cortar as asas de quem com ele queria voar.
Maria Inês de Oliveira
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Bela e transparente voa no céu que pinta, sobrevoa as bocas de leão que beijam com mordidas, faz rasantes sobre rosa...