quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Vitor Ramil - Estrela, Estrela (estúdio)

É bom saber
Que és parte de mim
Assim como és
Parte das manhãs

Melhor, melhor
É poder gozar
Da paz, da paz
Que trazes aqui

Eu canto, eu canto
Por poder te ver
No céu, no céu
Como um balão

sábado, 25 de fevereiro de 2012



Antes de bater a hora que volta pra trás
Chegou!
Entrou pela janela
Sorrindo e eu chorando
Que coisa linda!
Não falta nada nem o tempo
Minha vida nos ponteiros
Obrigada por não falhar,
Veio cheio de sol
Na hora quase da meia noite
Era noite ficou dia
Iluminou a vida minha e tua.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012


Escolheu o vestido verde
Ainda cheirando a café
Amassado  de tanto amor,
Lembranças que se vestem.

Levantou o cabelo,  desistiu,
Tatuagem transitória
da tua boca,
Marcando a nuca.

Secou as lágrimas
Óculos escuros para não ver
Brincos de argola dourada
Boca vermelha  inchada.

Passos  bem largos
Pausados, o horizonte é longe,
Atravessar os dias, usando
A insanidade como  echarpe  .
Entre temperos e um livro do Bukowski
Maria escondia a libertina
Pensares nada vulgares,
Debaixo da saia
Mais que fervuras,
Sabedoria
E, um plano bem traçado,
Arquitetado,
Só um destino
Liberdade.

que faz quem não tem
palavras para comer?
como faz quem não tem
palavras para dizer?
triste vida de quem não tem
palavras para desenhar a vida.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012



eu ainda em trânsito
metade mala
metade possibilidades
afinal, tudo é transitório,
exceto a eternidade.


(com a participação de Gentil Saraiva Jr.)

sábado, 11 de fevereiro de 2012



escrevi palavras dolorosas
escrevo palavras sentidas,
pressionadas  sufocadas,
tudo muda sempre, 
ganha novo sentido,  ânimo  sinônimo,
não era para amar
o mosaico preto e branco 
que somos nós,
noite  dia  estar  sair
misturar não é completar,
revelar o amor  
libertar  o sentimento
tendo a pele tatuada dele,
desconhecida emoção.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012





no dia 8 de fevereiro de 1981, uma jovem sentia dores,
estranhas dores, mas suportáveis.
Era domingo quente abafado,
sem cessar estas dores
foi ao hospital.
Ninguém disse que seria assim, menos que dor de dente
e alegre como ganhar um presente,
quando o menino berrou entrando no mundo
só ela sabia o que era ser mãe
-um pedaço de si criando vida fora de si.
E foi assim e é assim !

Rafael, meu filho muito amado, te felicito hoje como teu avô Rino
naquele final de tarde, enquanto a Igreja do Relógio badalava
os sinos: " Olha o mundo cão que te espera" . Mude-o!

vem ver a lua
dela só o clarão
nela minha ilusão
cheia como boca
aberta clareia
anda corre
vento leva nuvem 
sombreia
lua 
minha cheia.


domingo, 5 de fevereiro de 2012