quinta-feira, 31 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

Tem tangos nas minhas paredes ,
danço vertiginosamente sobre teu olhar,
tem espelhos riscados a faca  no meu cenário,
vestidos acinturados com muitas sobre saias,
a música dolente, invade marca
compassa e coreografa  meus dias,
raios la fora indicam que tem ciúmes aqui,
tua barba macia é sinal de destempero desta mulher,
brota uma louca ,uma apaixonada entre
uma poesia e um artigo policial,
nem sempre o amar é dançar em par
matar faz parte do desejo e do sentir.




quarta-feira, 23 de maio de 2012


Passo minhas noites a delirar contigo
caminha nas linhas da minha mão
meus pés calçam teu sonho,
teu olhar retém minha alma.

Abraça o braço que estende
beijo a imagem do cabelo  molhado. 

São dois cruzando estrelas,
 mirando o Sul,
navegantes solitários 
desacostumados em repartir comando.

Planto flores nas tuas palavras
afasta a bruma do meu nevoeiro.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Me declaro agora fiel depositária
dos teus sonhos e segredos.
Os sonhos estão pregados no teto,
para não serem esquecidos,
segredos precisam de um tanto de pó
e portas fechadas.
Sonhos, mesmo solitários,
necessitam de vento e sol para manter
aceso seu motivo de ser.
Os segredos pedem calma 
uma xícara de chá bem quente
as cortinas cerradas.
Sonhos são brotos.
Segredos, baú e arcas pesadas.
Brisa e ferrolhos.
Velhas chaves se assustam 
com a claridade.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Me apavora ser lida
assim,
gosto de seduzir
induzir
sem nunca dizer nada 
coisa alguma
e agora,
agora
não tenho tradução
nenhuma.


sábado, 12 de maio de 2012



leio as imagens
entro nas palavras
caio dentro do olhar
volto pela boca
encaro teu passado
bebo minha vida.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

No trem do tempo,
quando te voltas e diz
saudades,
meu peito arfa
coração dispara
não respiro,
surgisse agora na esquina
corria e nunca mais...
sou eu que fui embora.


Quando passavam  as horas, os dias e não existia nem Maria nem  amados , 
quando tudo não era, nem noite nem dia,a inspirada poesia não vinha , 
desfiava segundos  fartos de dor e ausencias, fazia novos planos do fundo do poço,
teus olhos vinham de longe,como saber que a dor passa e a vida recomeça e,
 o sol nasce mesmo quando não o vemos. predicados sujeitos e infinitivos em saias rodadas de esperança vãs... ate chegar  a onda  a porta o  rio , tudo banhado , 
tudo repleto de um não sei se vai ou se foi, poesia, tua vida ligada trançada tramada,
é um futuro em mim, tão suave e solto quanto a cortina que ja não fecha,  
abre e sopra pelo vento que deixo entrar,
 pela porta esta chegando tu.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

 
Construir um castelo não é fácil, 
assim que assento as pedras , lembro que preciso de um fosso ...
 depois as torres... e de princesas...
algumas fadas...... jardim com flores muitas janelas...
uma ponte levadiça... cavalos brancos... valsas príncipes...e violinos... 
 nenhuma tramóia... nem masmorras...ou correntes... 
longa vida aos convivas e aos moradores deste... 
Viu? Nem é tão difícil construir um castelo...
basta pedir ajuda para os dispostos...
 ♥ ♥ ♥ ♥ ♥