Em poesia desfiou a vida,
contida entre as linhas
esperanças e conquistas.
Sem marcha a ré,
apaga os restos
sem olhar sobre os ombros.
Triste sina de viver
tão intensamente e se apagar
na curva.
Mortas deusas, divas, meninas e letras.
Sem prosa descortinou a alma,
em retidão solitária
emparedou a arte bela,
descrita em doces bocas,
ardentes comentários.
Espirituosamente assassina o
criador divino,
senta nos degraus do tempo,
sem reconhecer
crime ou alento.