sábado, 27 de junho de 2015


         


75 poetas, de várias idades, estilos e países reunidos com o objetivo de construir visões múltiplas sobre o tema “transformação”.
De sonetos a improvisos repentistas, da prosa poética ao rapper, a liberdade lírica dá o tom à obra e ao exercício poético: desafio e superação, medo e coragem, desejo e libertação.
O livro recebe o selo TUBAP Books, prefácio de Chris Herrmann, projeto gráfico de João Baptista da Costa Aguiar e Angela Mendes, com ilustrações inéditas da artista plástica mineira Cristina Arruda.
A surpresa fica por conta das biografias dos poetas, narradas a partir dos olhos dos insetos que os representam.
A renda obtida com a venda do livro será totalmente revertida para o projeto social MANO DOWN, entidade sem fins lucrativos que promove, através da visibilidade, a igualdade social, para que as pessoas com down e outros deficientes tenham liberdade para dirigir a própria vida.
O Lançamento virtual do livro “SOBRE LAGARTAS E BORBOLETAS”, acontece na rede social Facebook no dia 27 de junho de 2015, durante todo o dia, com bate-papo e participação de todos os autores em página criada especialmente para divulgação do projeto, uma oportunidade para discutir literatura com professores, escritores, jornalistas, músicos e premiados artistas:

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Amava o norte e o sul.
Um tinha cheiro de mar
outro aroma de flor,
montou duas moradas
vivia entre malas,
vagões e paisagens.

Entre o um e o outro,
abria a janela
jogava pedidos aos santos,
valha-me Santo Antônio, São Pedro
e Nossa Senhora,
tanta candura num
febre ardente noutro.

As estradas foram dobrando
curvando, encurtando,
amanhecia lua anoitecia sol,
o tempo virando urgência.

Secou o mar, pisou no sal, 
foi viver doçuras, plantar jardins,
viver o hiper realismo de um
jasmim.



"Dois homens traídos pela mesma mulher tornam-se meio parentes."
Albert Camus

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Pela janela vejo a rua
e a poesia brincando
na calçada,
fecho os olhos
e ouço a poesia
cantando na chuva,
acendo a luz
desenho a poesia,
 debruçada na vida.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A vida assim é uma delícia, 
tua mão percorre meu pescoço suavemente.
No ar uma canção antiga, romântica e linda, 
como deveriam ser todas melodias, destes instantes.

 Desmembrados dos dias atuais, 
das correntes de hiperatividade do mundo, estamos sós.
E tua mão, como um colar, roçando minha nuca e meus pensamentos, 
sorrindo, dançando, momento perfeito de uma manhã de domingo. 

Depois de um temporal, depois da chuva, depois do vento.
 Como  se o mundo tivesse tido uma noite 
de amor selvagem, depois só paz. 
Nem brisa entra pela janela.
  O ar é friozinho e não se ouve barulho da rua.

Acabou se o mundo e sobramos nós, 
dentro da nossa intenção de viver de amor.