terça-feira, 21 de agosto de 2012



e vou estar sempre na janela,
deixando minha poesia te alcançar
jogando meus ais minhas águas
sem sal , águas de amar
para resgatar o marujo
que vejo em ti.




domingo, 19 de agosto de 2012

O ar morno da madrugada
deixou a poesia descuidada,
tropeçando na rima
os versos encordoados, 
desandaram rua abaixo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

 Casa de Cultura Mario Quintana

Suave pousou alí e aqui  
parou um instante,
o próximo vôo
merecia  cuidado,
pousar no coração
e voar mais alto
entre névoas e noites,
emergir no céu 
voando para dentro.

domingo, 12 de agosto de 2012

Corre fogo entre o coração
e a razão,
a ventania sopra dos  lábios
desalinhadas formas
cruzam meu viver,
temporais  em dia de sol
raios em noite de luar,
se arrisca
corre o risco
por conta e tino,
andar no olho do furacão
é beijar pétalas
deitando em espinhos.

Sobreviverá se souber 
viver do néctar, alucinar em marés
sem previsão...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

De passo em passo, 
ganhou a noite
parou na esquina,
nem vento ou catavento,
viajeiro calejado marcado
solitário, de olhar distante,
encantou a retina e o faro.

Com risco,  seguiu o medo
abriu o peito a boca e foi.

Dançar em calçadas nuas
vestida de bruma,
ainda é melhor que sonhar
olhando a lua.