Quero uma primavera suave pra que possa ter tempo de ouvir pássaros, de colher amoras, caminhar com jazz no pensamento, tropeçar nas flores, sorrir de lembranças, não abrir o jornal, sonhar que o mundo é um jardim, correr atrás de borboletas, escrever mais que falar, sentar nos bancos de praça e ler Quintana com a brisa nos cabelos, esquecer livros para serem levados, não engolir a raiva dos dias, observar nuvens para amaciar o olhar, viver como as notas da ciranda; um giro de cada vez.
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