domingo, 12 de dezembro de 2010

Mora em mim
uma moça antiga
de longas vestes
recatados modos
e um segredo insondável.


Habita em mim
o retrato quase apagado
o bilhete manuscrito
a palavra em desuso.


Dorme em mim
o amor de ontem
que espera flores
enleios e distancias
muitas lembranças.


Vive em mim
a moça quieta
esperança desfeita
sorri chorando
mente em poesia
e inventa uma vida.

Um comentário:

  1. Bonito poema! Faz-me viajar no tempo...escreves bem...sente-se que tens alma criadora, sonhadora...gostei!

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