quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Queria ser Maria
da tua poesia
esquenta a chaleira
ferve sonhos
dependura no varal
promessas molhadas 
de arco íris,
espanta o pó
da saudade
com os abanos  da primavera,
abre  a alma
e a casa, com o calor do verão
voce voltando
é chama acesa da paixão
nos campos da terra e do céu,
cobertas de algodão
teu corpo junto ao meu
poema
de rima e chão.

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