quarta-feira, 27 de abril de 2011

A minha vida foi um verso simples
muitas vogais abertas
tantas vírgulas e reticencias...
exclamações brotaram antes 
durante e depois
gramática só no caderno
os caminhos foram cumpridos
no desandar das rimas
encanto das danças
e sempre a emoção mostrando
que educação e amor 
seguem juntos.
Colares imensos ,como cabelos de Iaras,
de amigos e afetos
balões de alegria flutuando
em céu cinza, negro, azul e profundo.
Precisava um grande ,imenso amor
para fazer no hoje
as lembranças do amanhã.
Tudo vale a pena se a alma não é pequena
Fernando Pessoa escrevia e não sentia,
escreverei sempre, porque sinto.

Um comentário:

  1. Devaneios coloridos! Fluxo de imagens e palavras que eu gosto muito. A corrente flui e Fernando Pessoa devia ser mesmo um bom fingidor apenas, mas cheio de sentimentos.Beijos, menina!

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