domingo, 24 de julho de 2011


ouvia um jazz quando morreu
descia as notas
despindo a roupa
tirando o sapato
não abriu a janela
nem trancou a porta
pensava no que não veria
chorava pelo que tanto viu.
O jazz e não os comprimidos
sem flores manchadas de sangue,
notas leves e longas
um jazz pelo amor
que morreu de dor.



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