segunda-feira, 29 de agosto de 2011





Por não se enxergar no espelho,
 pinta o rosto,
como imagina, talvez seria,
uns olhos castanhos esverdeados 
com reflexos de mar.

Pele branca parecendo lua crescente,
cabelos escuros lisos com pontas dançantes, 
sempre desalinhados,
boca cheia, de palavras não ditas.

Aquela quer mais vida,
que esta,
 que escreve poesias.

A imagem não sofre nem chora
se apagará um dia, sem tristeza,
desbotada
guardada em páginas de algum livro,
esperando ser decifrada, 
desvendada.



Um comentário:

  1. Boa noite minha linda!Quando a poesia venhe vestida de amor cada palavra fica doce e ardente...
    Bjssssssssss

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