quinta-feira, 10 de maio de 2012

Quando passavam  as horas, os dias e não existia nem Maria nem  amados , 
quando tudo não era, nem noite nem dia,a inspirada poesia não vinha , 
desfiava segundos  fartos de dor e ausencias, fazia novos planos do fundo do poço,
teus olhos vinham de longe,como saber que a dor passa e a vida recomeça e,
 o sol nasce mesmo quando não o vemos. predicados sujeitos e infinitivos em saias rodadas de esperança vãs... ate chegar  a onda  a porta o  rio , tudo banhado , 
tudo repleto de um não sei se vai ou se foi, poesia, tua vida ligada trançada tramada,
é um futuro em mim, tão suave e solto quanto a cortina que ja não fecha,  
abre e sopra pelo vento que deixo entrar,
 pela porta esta chegando tu.


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