terça-feira, 25 de março de 2014

Ávido por santas em altares sacros
canta poesia em buracos da noite,
tem a boca suja dos 
desmanzelos da madrugada,
é livre dentro da sua prisão.
poeta das vagas rimas
reticente na vadiagem dos dias,
um molambo vadio
sem rosto.
Dentro do esgoto  sonha mais,
é desgosto, nasceu no agosto
feito trapo, lambe a saliva 
que escorre suja,
entre os dedos fluídos de putas,
poeta do desalento
morreu no esquecimento.


Um comentário:

  1. Um belo poema, deixa transcorrer alma e coração, gostei da intensidade de cada loinha e deixo pra vc beijinhos e beijinhossssssssssss

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