sábado, 10 de outubro de 2009

Os Dias de Hoje

Cada dia aqui um monótono
deslizar de tempo.
Arrastar correntes.
Nada tem razão ou fim.
As janelas estão abertas
mas não deixam passar a luz,
nas ruas todos iguais
nem borboletas ou magnólias.
As casas sombrias os caminhos
íngremes.
Levo minha mala pesada
dentro a poesia sufocada
amordaçada alegria
os sonhos empacotados.
Buscando forças para alcançar o porto.
Partir sem olhar para tras.
Seguir.

Um comentário:

  1. Leila, surpreendente a tua poesia. Quem diria! Pequena de alma grande assim. Que bom para nossos poetas que andes por essas bandas missioneiras. Vou examinar muito bem esse Blog.

    Mário

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