sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A poesia é uma guria
O poema um rapagão
De encantos que se encantam,
Trocam sonhos
Farpas ciúmes
Doçuras meiguices.
A poesia dança
Mostra os tornozelos
Uma fresta de perna.
O poema encara
Não enfeita.
Entra e fala
Pega de jeito.
A poesia nao cede
Concede.
O poema afoito esbarra
Na candura
Modela o corpo
Encaixa a poesia
...e a lua de longe
assiste entende.

Nenhum comentário:

Postar um comentário