Assim
como veio, foi embora
pálida
imagem de um poeta
perdido
nos seus infernos,
pesadelos
entranhados na alma
cheia
de cracas.
Abriu
as portas e as janelas
levou
as dores e as chagas,
deito
sorrindo levanto
agradecendo,
foi
difícil segurar a vontade
de
não falar.
Tantos
planos projetados,
menos
a vontade de beijar
a
boca lamacenta de verde asco.
Cheirando
vidas amarguradas
aromas
de desespero, vidas
encordoadas,
presas
dentro
daqueles olhos de anzois.
Ainda
canta de sereia no velho mar
faz
poesia para iludir
foi-se
ao mar
e
morrerá. como viveu.
Oi Leila! Passando para agradecer e retribuir a tua honrosa visita e amável comentário, bem como me deliciar com mais uma das tuas belas criações, Poema lindo, profundo, porém um tanto melancólico.
ResponderExcluirAbraços, um bom final de sábado e um ótimo domingo pra ti e para os teus.
Furtado.
Muito obrigada pela presença, abraços lisonjeados.
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