Debaixo
do viaduto, na madrugada,
almas
desencontradas subvivem
em
acordos sem assinaturas.
Sem
wi -fi, sem rede social, sem assistência natural.
Dormem
abraçados a pedaços de brinquedos quebrados,
se
aninham nos trapos largados.
Cuidam
de si, enquanto cada um por si,
na
infinita noite dos desabrigados, segue.
Um deles
canta baixinho, respeitando um mundo sem arranjos.
Na noite
sem anjos, alguém segura a mão da esperança.
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