terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Enorme
de mogno
cheio de cristais
e bibelôs.

Fotos desbotadas
um galhinho de miosótis
um rolo de cartas
atadas com laço
de fita rosa/
um dia foi vermelho.

Lembranças de ontem
tudo que sobrou
dentro do móvel,
relicário de um
passado.

Um comentário:

  1. Olá. Vim aqui agradecer por sua isita ao meu blog e acabo sendo surpreendido com maus um presente que são suas palavras. Belíssimo poema, nostálgico e forte com suas imagens do começo ao fim.

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