esquecida na varanda
espia a lua cheia
subindo crescendo
alí perto um sapo
reclama da água tão rasa
algumas aves atrasadas
batem nas folhas.
Tão barulhento
este silencio.
O homem dorme
na rede
cansou de esperar
nenhuma flor enfeita
a morada
vive de escrever
a própria dor.
Dorme enquanto
a natureza oferece
quadro belo de
conforto consolo.
Na tigela alguma mão
delicada
deixou pano bordado
quase gasto
não seca mais nada.
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