sábado, 23 de janeiro de 2010

Senhoras nas janelas, ansiosas
esperando o poeta passar...
Atrás das cortinas, suspiros...
Passa o poeta
deixa um rastro de perfume...
Joga intenções no olhar fugidio,
desperta desejo em cada uma
das incautas senhoras...
Não sabem que o poeta leva
dentro do seu paletó,
cachos louros guardados e
um coração magoado
pela única que disse: não!
Os frêmitos das senhoras
fazem tremer a rua, as calçadas...
Enquanto, de longe,
o pajem do poeta observa e sentencia
Vai nascer! Mais uma poesia... nascendo.

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