terça-feira, 5 de outubro de 2010

as vezes tenho tristezas tão insuperáveis
tão impenetráveis
tão janelas sem transparencias
que me assusto por completo,
as vezes é quase sempre
as vezes é uma eternidade,
uma folga no sonho
e a bruta realidade, irrompe
entra e fica
faz sombras.

4 comentários:

  1. A vida faz sombra, mas assombra... Repentes. Solavancos. Rapel em barrancos... Nem sei se canto, descambo ou me entranho nesse estranho jeito tântrico de ler vc...

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  2. Não há tão densa e negra escuridão, que um simples palito de fósforo não possa iluminar...livre arbítrio, de onde se quer colocar a atenção, de onde se quer manter ela.

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  3. Sombra....
    deste-me o aconchego
    todo dia eu te vejo
    peço licença a ti
    sair do sol e sentir
    a mansidão da frescura
    acalmar almas tão duras
    por que razão desistir.
    Sombra..
    única em meus campos
    junto tens a nascente
    que verte água da boa
    saciando os viventes
    quando seca a lagoa.

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  4. e um dia,
    lavamos nossas janelas e o mundo brilha de novo.

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