Escrevo-te. Não
sei se devo.
Cá estou entre
uma linha imaginária e outra, riscada no chão.
Demarco meus
passos depois do susto e do aroma de flores,
sem nenhum
plano B, nem ao menos uma rota, perdidos mapas,
lanço mão da
lembrança para embriagar os
sentidos,todos.
Pudesse agora
pulava da janela e saía voando, para longe,distante,
nenhum lugar perto
de mim.
Quem sabe lá,
consiga tomar aquela medida drástica...chá de limão ou menta...
Escrevendo tenho a completa noção da pessoa sem par,
sem partir que sou. fico e sofro,
vou e sofro.
Meus dias estão
assim entre a linha fina que me corta e a outra que sonha,
larga uma, dilacerante, outra.
Amanhecer foi o
mais difícil...
Viver sem olhar para trás e equilibrar-se no fio da navalha. Seguir sem a certeza do q o valha... Bem vinda vida q deságua em riachos e segue em valas incomuns d'alma...
ResponderExcluirbenvindos dias tão esperados,
Excluircorrendo riscos fazendo risos
mesmo em fios de navalha.