Tem tangos nas minhas
paredes,
danço
vertiginosamente sobre teu olhar,
espelhos riscados
a faca no meu cenário,
vestidos acinturados
com muitas sobre saias,
a música dolente,
invade marca,
compassa e coreografa
meus dias,
raios la fora indicam
que tem ciúmes aqui.
Tua barba macia,
sinal do destempero desta mulher,
brota uma louca, uma
apaixonada,
entre
uma poesia e um
artigo policial,
nem sempre o amar é
dançar em par,
matar faz parte do
desejo e do sentir.
Belo, mto belo, Assim como é certo a poesia se despir para matar...
ResponderExcluirou morrer, renascendo logo adiante,
ResponderExcluirnum verso aberto numa rima livre.